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Hedemir Custódio Linguitte, filho de Vicente C. Linguitte e Joaquina do Carmo, foi um pesquisador apaixonado pelo bairro da Penha de França, no qual viveu por toda a sua vida.
Hedemir dedicou grande parte de sua vida a produzir uma extensa obra sobre o bairro da Penha de França, produção essa que está particularmente sintetizada em seu livro Penha de Ontem e Penha de Hoje (composta de seis volumes datilografados, totalizando cerca de mil páginas), e também inúmeros artigos em jornais da região.
Ainda no campo de suas pesquisas, além do rigoroso trabalho histórico, teve particular interesse nas questões da religiosidade católica local – ele era ativo membro da Congregação Mariana da Penha. Como resultado, surgiram também publicações jornalísticas, bem como um intenso volume intitulado Salve Maria! Rainha dos Corações (com cerca de mil páginas datilografadas).
No campo de sua vida profissional, Hedemir trabalhou por quarenta e dois anos na Companhia Antarctica Paulistana em funções administrativas.
Mas, em sintonia com seu caráter irrequieto, ele foi além das obrigações contratuais e produziu uma autobiografia profissional chamada Trinta Anos de Lida Profissional 1928-1958 (com três volumes, cerca de oitocentas páginas datilografadas e fotografias), além da criação e da curadoria do Museu da Companhia Antarctica (1959), do qual esteve à frente por longos anos.
Hedemir atuou junto à Congregação Mariana da Penha, militou pela Associação das Classes Laboriosas e participou ativamente do Círculo Operário da Penha, entre outras entidades sociais do bairro.
Ele faleceu em 2005, deixando um importante acervo sobre os lugares onde trabalhou e viveu referenciado em várias pesquisas acadêmicas, artigos e matérias jornalísticas.